Controvérsias





Até hoje não consegui descobrir se quem sofre de taquicardia tem o coração fraco ou forte, afinal, conviver com essa guerra dentro do peito não é para fracos, ou é? O coração é mesmo um órgão complicado de lidar, quando você precisa que ele se aquiete, ele se agita e quando precisamos que se acalente, nos olha com desdém.  

É comum citarmos o coração no sentido figurado, falando do lado emocional de cada pessoinha que somos quando na verdade essa nossa capacidade de chorar provêm do cérebro, distante daquela parte racional que utilizamos para ler as notícias de economia do dia. Aliás, li hoje uma manchete no jornal, tão criativa que me recordei do seu senso crítico apurado para as políticas e economias. Dizia assim: “Crise mundial: Economia Brasileira Embarca no Voo 447”. Foi inevitável, mas cai na risada... (você me condenaria por isso que eu sei).

Mas voltando ao nosso coração. Falo aqui é do coração mesmo, aquele de carne, que fica “do lado esquerdo do peito”. Porque ele é que menos manda quando o assunto é emoção, mais é o primeiro a desestabilizar qualquer santo que se aventure a consumir uma dose maior, da que já se acostumou, de adrenalina. É uma situação difícil, porque quando vem a taquicardia também falta ar e em segundos as mãos estão suando e, o pior: acontecem os tremores. Não sei porque que é assim. Deus quis que fosse assim. Mas tem horas que eu queria mesmo era ter outro cérebro no lugar do coração, pra conseguir pensar duas vezes mais racionalmente... Mas tudo bem

Falando em racional, essa semana mamãe contou que queria ter colocado meu nome de Elis Regina, mas achou o nome muito grande para um bebê tão pequeno. Gostaria que ela tivesse me dado esse nome. Eu ainda teria um coração bobo e mal treinado, mas duas vezes mais charmoso.

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